Terapia do Luto : Como superar a Dor de uma Perda?

Terapia do Luto: Como superar a perda e morte de uma pessoa querida? Como continuar a viver sem a pessoa que era o motivo do nosso viver?

Terapia do Luto: Como superar a perda e morte de uma pessoa querida? Como continuar a viver sem a pessoa que era o motivo do nosso viver?

Como superar o luto?

Existe uma forma melhor de enfrentar a morte? Sim. A terapia do luto é uma maneira de lidar melhor com tudo isso. Um apoio psicológico é necessário e muito importante para o enlutado.

A dor que sentimos quando perdemos alguém é a maior que podemos passar na vida. Não há nada mais doloroso do que isso. Uma briga com um filho, uma discussão com algum familiar ou amigo, enfim, um  desentendimento com as pessoas que importam e valem na nossa vida são problemas superáveis. Estes dependem apenas de tempo ou coragem suficiente de todos para reverem seus pontos de vista e atitudes.

Já a morte não espera e nem quer negociar. Não obedece ao tempo e muito menos à consciência. Aparece quando menos esperamos e derrota toda a nossa esperança e fé na vida.

O luto na pandemia

Nesse momento de pandemia, estamos convivendo com a morte diariamente. Ela acompanha nosso dia-a-dia gerando muita preocupação, medo, stress e incertezas o tempo todo. A depressão surge e ficamos presos nela ou nem percebemos que estamos vivendo um quadro depressivo. Leia mais no meu artigo sobre depressão nesse link a seguir:https://vivianesampaio.com.br/depressao/

Coronavírus aumenta ansiedade e insegurança 

O coronavírus aumentou nossa insegurança e ansiedade ao máximo sobre nossa sobrevivência e de pessoas amadas. Estamos vivendo uma situação inimaginável que para mantermos motivados e fortes precisamos nos alimentar mentalmente para ficarmos menos vulneráveis psicologicamente a tudo isso. Tentar gerenciar na maior parte do tempo nossa ansiedade para que ela não seja nossa maior inimiga para manter nossa saúde mental boa. Leia mais sobre como uma mente ansiosa funciona nesse artigo que escrevi nesse link a seguir: https://vivianesampaio.com.br/ansiedade/

A dor da morte não some, nos consome

A morte repentina provocada pelo covid ou qualquer outro motivo entra de uma forma brutal na vida. Corrói o coração de uma pessoa e estraçalha seus sonhos. Aniquila sua força para viver e parece que vai quebrá-la por inteiro e destruí-la. É uma dor que não some, pelo contrário, consome cada momento bom da vida sem a menor piedade e muito menos sem pedir licença. É uma dor gigantesca e indescritível em palavras.

A impossibilidade de se conversar com a pessoa que faleceu, ouvir sua voz, saber sua opinião ou tocá-la é devastadora para aquele que ficou. Uma foto, uma música, um aroma ou um objeto bastam para lembrar o ente querido. A dor de sua ausência reaparece a cada instante e cada vez mais forte. É impossível parar essa dor. Ela faz sangrar incessantemente a pessoa.

Questionamentos acerca do sentido da vida aparecem e desolam familiares e amigos. A culpa também surge, pois é muito comum alguém pensar que poderia ter sido feito mais para a pessoa viver.

Psicoterapia do processo do luto 

É uma fase repleta de emoções tremendamente dolorosas e que são sentidas cotidianamente. É uma dor maior que a própria pessoa e que parece que vai matá-la. De certa forma, para muitos até seria um alívio diante de tamanha dor.

Mas isso não é possível de acontecer sem ser de forma trágica. A vida continua e só há uma forma de salvação que eu acredito que possa diminuir e dar um novo significado e tamanho para essa dor.

É preciso lutar para que o coração não se empedre para receber o amor daqueles que ficaram ao redor do enlutado. A amargura provocada pela morte precisa ser superada na medida do possível, e aos poucos, substituídas pela alegria e doçura da vida.

Negar, fugir ou sufocar a dor não é a melhor opção

Pouco adianta negar, fugir ou sufocar a dor. Só existe um caminho para superá-la: enfrentá-la com muita perseverança e força! Caso contrário, o pior pode acontecer: morrer em vida, tornar-se uma pessoa extremamente amarga, dura, sem brilho nos olhos e sem a capacidade de aproveitar verdadeiramente os bons momentos da vida.

Como lidar com o enlutado e seus familiares?

Com boas intenções, é comum que familiares, amigos e as pessoas que convivem com o enlutado evitem ouvir a sua dor. Mudam de assunto, pois também não suportam a sua própria dor da perda. Não é incomum também de acreditarem ingenuamente que, ao conseguirem evitar a lembrança dessa perda, também evitarão o impacto da dor. Assim, preferem não tocar no assunto ou, pior, forçar uma alegria falsa. Nesse contexto, a solidão assolapa o coração daquele que ficou e torna cada vez mais sufocante e dolorosa a sua vida.

A terapia suaviza a dor

A terapia do luto se torna fundamental para a pessoa nesse momento, pois facilita o processo de elaboração do luto. Isto é, torna a perda menos dolorosa e não deixa que a dor provocada pela morte comprometa a vida inteira da pessoa.

Benefícios da terapia

Ao superar a dor da perda, a pessoa vive melhor, mais feliz, mais leve e mais livre. Passa a perceber como é precioso cada momento que desfruta  com as pessoas que são importantes em sua vida. Passa a não gastar mais energia com discussões irrelevantes. Desenvolve plena e total consciência de que a vida é valiosa demais para dar atenção para esses pormenores.

Incentive o enlutado a procurar um suporte terapêutico o mais rápido possível. A terapia do luto é um apoio psicológico que ajuda a pessoa a reviver e dar um novo sentido a sua vida sem a presença real daqueles que morreram.

Viviane Sampaio. Psicóloga. Trabalho há aproximadamente 20 anos com a Terapia Cognitiva https://pt.wikipedia.org/wiki/Terapia_cognitiva e a Psicologia Positivahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_positiva. Pós-graduada em terapia Cognitiva pela Faculdade de Medicina da USP e no Instituto de Terapia Cognitiva de São Paulo. Saiba mais sobre meu trabalho nos depoimentos no meu site e no linkedin https://www.linkedin.com/in/viviane-sampaio-572b0814/ Trabalho na Vila Mariana em São Paulo –SP. Cel.: (11) 9-9808-3718 e e-mail: vs@vivianesampaio.com.br 

Autora do artigo publicado na OAB de São Paulo em 2007 sobre o processo do luto https://www.oabsp.org.br/noticias/2007/10/17/4478

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